quarta-feira, 25 de julho de 2012

Mestrado em Saúde Pública da UEPB promove conferência sobre desigualdades sociais e tuberculose nesta quinta-feira

Da UEPB

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Universidade Estadual da Paraíba realiza, na  próxima quinta-feira (26), às 9h30, no auditório de Psicologia, em Bodocongó, a conferência “As desigualdades sociais e a tuberculose”, a ser ministrada pela pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Maria Rita Bertolozzi. A iniciativa é voltada a professores e alunos do Mestrado em Saúde Pública da UEPB e profissionais da saúde em geral.

A vinda da professora Maria Rita Bertolozzi à UEPB é fruto de um convite realizado pela docente do Mestrado em Saúde Pública da Instituição, Tânia Maria de Figueiredo, que atualmente cursa pós-doutorado na USP, onde desenvolve suas pesquisas em tuberculose com a pesquisadora Rita Bertolozzi e, na Paraíba, junto ao Núcleo de Estudos em Pesquisas Epidemiológicas-NEPE/UEPB.

Bertolozzi é doutora em Saúde Pública pela USP, onde trabalha como docente no Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Estudos Epidemiológicos em Tuberculose, atuando principalmente nos temas adesão ao tratamento, perfis epidemiológicos, tuberculose, enfermagem, perfil epidemiológico e saúde da criança. Tem se dedicado, ainda, a estudos sobre Políticas de Saúde e Saúde Internacional.

O tema a ser abordado pela pesquisadora, a tuberculose, trata-se de uma doença infecto-contagiosa que existe desde os primórdios da humanidade, curável e evitável, mas ainda se caracteriza como grave problema de saúde pública. Ao todo, mais de 100 milhões de pessoas são infectadas pela doença por ano, 25 mil a cada dia. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países com a mais alta carga de tuberculose notificada no mundo. Estudos demonstram que a tuberculose está intimamente relacionada às desigualdades sociais.

Com pesquisas nessa área, a professora Rita Bertolozzi esclarece que "a adesão ao tratamento da tuberculose depende de uma série de intermediações que envolvem o indivíduo na sociedade, a organização dos processos de trabalho em saúde e a acessibilidade em sentido amplo, que diz respeito aos processos relacionados ao desenvolvimento da vida com dignidade".