sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Vídeo Tuberculose e HIV: esta dupla não combina! é lançado no Congresso de Prevenção às DST/ aids e Hepatites Virais

Nesta quinta-feira, 30, o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Draurio Barreira fez o lançamento oficial do vídeo Tuberculose e HIV: Esta dupla não combina, no IX Congresso de Prevenção as DST/Aids e Hepatites Virais, em São Paulo. Parte da campanha que foi lançada em março, o vídeo alerta para a combinação que é principal causa de mortes entre pessoas com HIV/aids. 



Atualmente, cerca de 10% das pessoas que vivem com HIV/aids têm tuberculose.

Tuberculose tem cura, desde que tratada adequadamente. Por isso, alguns cuidados devem ser observados:

Uma pessoa pode  ter o bacilo da tuberculose sem estar doente. É a chamada infecção latente da doença: silenciosa e assintomática. Por esta razão, a pessoa com HIV/aids deve fazer a prova tuberculínica anualmente. Um exame simples e disponível nos serviços de saúde do SUS. O diagnóstico precoce de uma infecção latente previne o desenvolvimento da doença.



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PMCT/ São Paulo e Fundação José Silveira qualificam profissionais médicos e enfermeiros na abordagem clínico -terapêutica

Por Eri Ishi

Dando continuidade à qualificação dos profissionais médicos e enfermeiros da rede de Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo (440 UBSs), o Programa Municipal de Controle da Tuberculose de São Paulo, em parceria com a Fundação José Silveira, iniciou neste mês de agosto capacitação na abordagem clínico-terapêutica.

As duas primeiras turmas (1 matutino/ 1 vespertino) tiveram aulas nos dias 10, 24 e fecham a capacitação nesta sexta-feira, 31. Uma terceira turma está prevista para ter aulas nos dias 11 de setembro e 09 e 16 de outubro, no turno da tarde. As capacitações são realizadas na Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA.

A capacitação tem como objetivo  ampliar o diagnóstico e o tratamento precoce dos pacientes com tuberculose e também organizar o Programa de Controle da Tuberculose nas unidades de saúde. Além da parte teórica, todos os cursando devem participar de 3 reuniões clínicas nas quais devem ser apresentados casos das respectivas unidades de saúde.

Com carga horária total de 26h, serão capacitados 210 profissionais (divididos em 3 turmas), de 140 UBSs. Ao fim do curso, todos os participantes deverão apresentar “Relatório sobre a avaliação dos casos de abandono ocorridos no ano de 2011 da Unidade de Saúde” de atuação do profissional.

A exposição participativa está sendo ministrada por:

Dra. Márcia Seiscento, médica pnemulogista Hospital das Clínicas -SP;
Dr. Sidney Bombarda, médico pneumologista / Centro de Vigilância Epidemiológica - SES e coordenador da Referência Terciária AE Tucuruvi;
Dra. Naomi Komatsu, médica Sanitarista, coordenadora do PCT da Cidade de São Paulo;

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

IV Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil será realizado nesta quinta-feira em Brasília

Nesta quinta-feira, 30 de agosto, será realizado o IV Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil, das 9 às 14 horas, no Senado Federal - Auditório Senador Antonio Carlos Magalhães do Interlegis. O evento é uma realização do Instituto Brasileiro de Ação Responsável em parceria com o Congresso Nacional, o Ministério da Saúde, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, a Agência Íntegra Brasil e Interlegis.

No Fórum serão abordadas questões sobre Políticas de Saúde no Brasil– Cenário atual; Gestão e Financiamento do SUS; Políticas  para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT); Sistema Privado de Saúde; Estratégias para um futuro com saúde;  Oportunidades e Desafios; entre outros.

O objetivo é facilitar as interlocuções entre os gestores públicos e da iniciativa privada, nas discussões sobre políticas de saúde no Brasil, que possam garantir a sustentabilidade do setor e o direito à assistência integral a saúde, com ações de prevenção das doenças, promoção da saúde e qualidade de vida. 

O evento tem como público-alvo representantes do Governo (Poder Legislativo, Executivo e Judiciário); Setor Privado (Indústrias e Comércio); Profissionais de Saúde; Redes Virtuais; Mídias Impressas; Instituições Nacionais e Internacionais; Centros de Pesquisa; Universidades e Terceiro Setor.

Quem estiver em Brasília, e quiser participar do evento, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelos telefones: (61): 3368-6044 e 3274-3191 e pelos e-mails: ciclosaude@acaoresponsavel.org.br e seminarios@acaoresponsavel.org.br 

Para aqueles que não poderão participar, o evento será transmitido ao vivo pela TV Senado e TV Câmara e via Live Streaming na página do Senado Federal e Interlegis.

Para assistir, acesse o link: http://www.interlegis.leg.br/ e clique no banner do evento que estará na página.

Maiores informações acesse: www.acaoresponsavel.org.br e www.integrabrasil.com.br

Ativistas do Brasil e da América Latina buscam novas alternativas na luta contra aids nos Congressos e Fóruns de Prevenção em SP

Por Liandro Lindner, em especial para a Agência de Notícias da Aids

Participantes dos Congressos e Fóruns de Prevenção em DST, Aids e Hepatites Virais disseram à Agência de Notícias da Aids sobre o que esperam do evento que começou nesta terça-feira, 28 de agosto, em São Paulo, e segue até a próxima sexta-feira, 31.

O coordenador da Rede de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, José Rayan, entende o Congresso como uma oportunidade de articulação entre os movimentos e formatação de ações a serem desenvolvidas. Este é a terceira edição que ele participa e acredita que será um encontro “mais político” do que os anteriores. “Os congressos têm se destacado por ações de mobilização , além do aspecto técnico e científico”, disse. 

Já Tania Arruda, do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA) do Distrito Federal, espera que o Congresso possa indicar alternativas novas de enfrentamento a epidemia do HIV/Aids “além das mesmices e de ações meramente protocolares.” 

O ativista Carlos Basilia, do Fórum de Luta contra a Tuberculose do Rio de Janeiro, destaca as falas de abertura que, segundo ele, apontam para uma necessidade maior de incrementar ações além do HIV, juntando discussões sobre determinantes sociais e desenvolvimento humano. 

Um pouco mais entusiasmado, Rogério Soares, do Gapa/Tabuaté espera que o encontro seja uma oportunidade dos gestores se conscientizarem da importância de investimentos mais sólidos em saúde pública e direitos humanos.

Vindos de diversos países da América Latina e Caribe, militantes estrangeiros também conversaram com a Agência. 

Javier Lopes, da Venezuela, afirma que as iniciativas de ativismo do Brasil sempre foram guia para os outros países, principalmente os latino-americanos. “Aprendemos muito com os brasileiros e estamos aqui para compartilhar experiências e apoiar nas dificuldades”, destaca.

Ana Violeta Soho, que faz parte da Rede de Mulheres vivendo com HIV do Equador, está muito contente de poder conhecer o Brasil e partilhar momentos de companheirismo e troca de experiência com outras pessoas que enfrentam situação semelhante a sua. 

A falta de informação sobre a situação de vida das minorias, especialmente dos descendentes de índios, é uma das razões de Carlos Eduardo Camacho ter vindo ao Congresso. “Na Colômbia temos pouca visibilidade de questões referentes a sexualidade entre os descendentes de índios. Esta invisibilidade agrava mais a nossa situação, nos deixando vulneráveis” enfatiza.



Obra sobre projetos de prevenção de DST/AIDS entre crianças em situação de rua é lançada hoje em SP

Por ONUBR

A publicação Tecendo Redes, resultado da parceria entre UNICEF, Ministério da Saúde, governos estaduais e municipais e organizações da sociedade civil, será lançada nesta quarta-feira (29), às 14h30, durante o IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, em São Paulo.

A obra relata a experiência de sucesso dos projetos de prevenção de DST/Aids entre crianças em situação de rua em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia  e Pernambuco. Traz ainda levantamentos mais recentes sobre a temática e apresenta um panorama feito por especialistas da área.

Serviço:
Lançamento da publicação Tecendo Redes
Dia: Quarta-feira 29 de agosto
Horário: 14h30
Local: Vila Cultural – Espaço Lançamentos no Anhembi no IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids

Mais informações

Assessoria de Comunicação do UNICEF no Brasil
Estela Caparelli
Telefone: (61) 3035 1963
E-mail: mecaparelli@unicef.org
Pedro Ivo Alcantara
Telefone: (61) 3035 1983
E-mail:pialcantara@unicef.org

Assessoria de Imprensa do Departamento DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde
Hércules Barros
Telefone  (61) 8163 9867 –  (61) 8175 3806
E-mail: imprensa@aids.gov.br

IV Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação

Nos últimos dias 13, 14 e 15 de agosto ocorreu, no Rio de Janeiro, o IV Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação. O tema deste ano foi “Capacidades Nacionais em Monitoramento e Avaliação: a importância para o Brasil”,e teve como objetivo estimular o debate em torno das capacidades de M&A existentes no Brasil e quais podem e devem ser desenvolvidas, tanto na sociedade civil organizada, quanto no setor público e ainda na ampliação e divulgação do tema na sociedade.

Segue o link com todas as apresentações para consulta e estudo:

http://redebrasileirademea.ning.com/profiles/blog/show?id=3549601%3ABlogPost%3A60828&xgs=1&xg_source=msg_share_post



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Confira a programação sobre Tuberculose no IX Congresso de Prevenção e Fóruns em HIV/Aids, DST e Hepatites Virais

Durante o IX Congresso de Prevenção e Fóruns em HIV/Aids, DST e Hepatites Virais, serão debatidos temas sobre tuberculose no âmbito da coinfecção TB/HIV (amanhã!) e do acompanhamento de pesquisas em HIV e mobilização comunitária (31). Veja programação detalhada abaixo.


29 de Agosto de 2012

Coinfecção TB/HIV: a integralidade do cuidado

Sala: Arandu 17h30/19h

Draurio Barreira – Programa Nacional de Controle da Tuberculose – Ministério da Saúde, DF
Rossana Brito - Hospital Federal Servidores do Estado, RJ
Marianna Hammerle – SMS de Paranaguá, PR
Leda Fatima Jamal – Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo, SP
Helena Bernal – Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais – Ministério da Saúde, DF

31 de agosto de 2012

Acompanhamento de pesquisa em HIV e Mobilização comunitária no Tuberculose desenvolvidas no Brasil e em outros países

Sala: Piacatu 13h/16h

Giselle Raquel Israel – Programa Municipal de DST/Aids – SMSDC do Rio de Janeiro, RJ
Vitória Vellozo – SMSDC do Rio de Janeiro, RJ
Wim Vandevelde - Comite Comunitário Consultivo Europeu do European AIDS Treatment Group, ECAB / EATG e Membro do Grupo de Trabalho em novas drogas da STOP TB Partnership ativista do Global TB CAB


EUA: pílula para combater Aids é aprovada

Da Band News

Uma nova pílula única diária para combater a Aids - que combina duas drogas já autorizadas - foi aprovada para adultos portadores do vírus HIV, informou nesta segunda-feira a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA).

Chamado de Stribild, este comprimido único diário proporciona um tratamento completo contra a Aids e faz parte de opções cada vez mais simples contra o HIV, destacou a FDA (Administração de Drogas e Alimentos), sigla em inglês.

"Através da pesquisa continuada e do desenvolvimento de medicamentos, o tratamento para os infectados com o HIV tem evoluído de múltiplas pílulas para apenas um comprimido" diário, destacou Edward Cox, diretor do Bureau de Produtos Antimicrobiais da FDA para avaliação de medicamentos.

"Novas combinações de medicamentos para o HIV, como o Stribild, ajudarão a simplificar os tratamentos".

O novo remédio, fabricado pela Gilead Sciences na Califórnia, foi testado em mais de 1.400 pacientes em dois testes clínicos e os resultados mostraram que o Stribild é tão eficaz ou mais que outras duas combinações de tratamentos, reduzindo o HIV a níveis indetectáveis em nove entre dez pacientes após 48 semanas de ingestão.

Stribild combina Truvada - emtricitabina e tenofovir contra uma enzima que o HIV usa para se reproduzir - ao Elvitegravir, outra substância que combate uma enzima, associado ao Cobicistat, que potencializa os efeitos do Elvitegravir.

O medicamento foi testado em pacientes adultos não previamente tratados de Aids. A FDA afirma que serão necessários mais estudos para determinar a segurança entre crianças e mulheres e se há interação com outras substâncias.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

PCT/CE realiza mais uma oficina de atualização nas técnicas de aplicação e leitura da prova tuberculínica


De 28 a 31 de agosto, o Programa de Controle da Tuberculose do Ceará (PCT/CE) realiza mais uma Oficina de atualização para enfermeiros nas técnicas de aplicação e leitura da Prova Tuberculínica (PT). A capacitação é uma realização da Secretaria de Saúde do Estado em parceria com a Escola de Saúde Pública e  apoio do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT/MS).

Além de habilitar os técnicos em enfermagem, descentralizando a aplicação e leitura da prova tuberculínica para as unidades básicas de saúde, a oficina busca padronizar as técnicas de aplicação e leitura da PT para enfermeiros (as)  que atuam nos serviços de saúde e atualizá-los sobre os mais diversos assuntos sobre a tuberculose. 

Segundo a coordenadora do PCT do Ceará, Sheila Santiago, a partir destas capacitações busca-se ampliar o acesso de pacientes e familiares à prova tuberculínica e estabelecer uma rede de profissionais aptos para subsidiar as ações de controle da tuberculose e co-infecção TB/HIV. 


Uma terceira turma está prevista para o período de 6 a 9 de novembro. A primeira oficina de atualização foi realizada no mês de julho e capacitou 57 enfermeiros. 

A expectativa do PCT estadual é de atualizar técnicos que realizam PPD, para cobrir, até o final do ano, mais de 80% dos municípios do estado.




sexta-feira, 24 de agosto de 2012

PCT/SP realiza videoconferência sobre Tuberculose e Diabetes

O Programa Estadual de Controle da Tuberculose de São Paulo realizou nesta sexta-feira, 24, a videoconferência Tuberculose e Diabetes. Entre os conferencistas estavam Dra.Vera Galesi, Dra. Maria Josefa Penon Rujula, Dr. Sidney Bombarda, do Centro de Vigilância Epidemiológica e Dr. João Eduardo Nunes Salles, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa e representante da Sociedade Brasileira de Diabetes. 

A videoconferencia pôde ser acompanhada em 24 pólos/salas de vídeoconferências em todo estado, localizados em Diretórios Regionais de Saúde, Escolas Técnicas de saúde, espaços da Secretaria da Administração Penitenciária e Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP).

Segundo os organizadores, em 10 dias, o vídeo estará disponível no site:

www.escolasdegoverno.sp.gov.br 



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Tuberculose e Eleições 2012: Frente Parlamentar de Tuberculose cobra ações de candidatos à prefeito no RJ

Por ALERJ

O presidente da Frente Parlamentar de Combate à Aids e Tuberculose, deputado Gilberto Palmares, elaborou um documento com dez itens, que será entregue aos candidatos às prefeituras do estado. O Rio de Janeiro tem a maior incidência da doença no Brasil.

Na luta por conseguir que o tratamento da tuberculose tenha maior prioridade das autoridades, o deputado estadual Gilberto Palmares conseguiu que os indicadores da doença sejam incluídos entre as informações a serem analisadas para medir os resultados do programa “Renda Melhor”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. “Este programa visa acabar com a pobreza extrema no estado,

Palmares lembrou que a questão da tuberculose não é apenas de saúde, mas intersetorial, uma vez que é preciso melhorar as condições de habitação dos doentes e fornecer meios para que estes não abandonem o tratamento, como vale transporte e cestas básicas. Ele lembrou que apesar da tuberculose ser um problema gravíssimo no Rio, muitos parlamentares da área de saúde não estão envolvidos no combate à doença e conclamou todos os parlamentares a se engajarem nessa luta.

O Fórum ONGs Tuberculose RJ, representado por Wanda Branco, do CEDAPS, participou do Debate.

ASSISTA AO VÍDEO: http://www.tvalerj.tv/PlayMediaInPortfolio.do?mediaId=13314




terça-feira, 21 de agosto de 2012

MS realiza visita de Monitoramento & Avaliação ao Pará

O Brasil tem elevadas taxas de incidência e de mortalidade por tuberculose. Por esta razão figura entre os 22 países que respondem por 80% dos casos novos que ocorrem no mundo. Com uma população de 7.688.531 habitantes (População IBGE-2011, estimativa populacional para o TCU), a taxa de incidência do Estado do Pará foi de 47,5 casos novos por 100.000 habitantes e a taxa de mortalidade foi de 2,3 óbitos por 100.000 habitantes em 2010. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2011, foram registrados 3.804 casos no estado do Pará. Em 2010, a taxa de cura em bacilíferos foi de 73,3%, sendo que o preconizado pelo Ministério da Saúde é no mínimo 85%. O abandono do tratamento no mesmo período foi de 8,3%, quando o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é inferior a 5%.

Belém é a 2ª capital em incidência de casos e 10ª em taxa de mortalidade do Brasil. Os números apontam que a capital contribui com cerca de 40% dos casos novos registrados no Estado e que a taxa de mortalidade por tuberculose em 2010 foi de 3,4 por 100.000 habitantes.

Durante esta semana, técnicos do Ministério da Saúde, com apoio da secretaria estadual e secretarias municipais de saúde, realizam visitas de monitoramento e avaliação (M&A) com o objetivo de contribuir política e tecnicamente para a melhoria contínua da capacidade de resposta dos estados e municípios ao controle da tuberculose. Participam do processo profissionais da atenção básica, do sistema prisional, do LACEN, da referência terciária, do Ministério Público e do Comitê Metropolitano.

A visita teve inicio nesta terça-feira (21) com reunião entre o Secretário estadual de Saúde do Pará, Hélio Franco, e o coordenador adjunto do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT/MS), Fábio Moherdaui, para analisar a situação da tuberculose e discutir estratégias de controle da doença no estado. 

A visita contará ainda com o apoio de técnicos das coordenações estaduais e municipais de Santa Catarina, São Paulo e Ceará, que fazem parte da Rede M&A. O PNCT considera a troca de experiências entre as equipes locais é uma estratégica importante para o fortalecimento das experiências exitosas que ocorrerão durante esta semana em Belém e Ananindeua.    

A equipe passará por unidades hospitalares, coordenação estadual  e municipais dos Programas de Controle da Tuberculose, de Belém e Ananindeua, sistema de informação estadual, assistência farmacêutica estadual, unidades de saúde básica e Estratégias de Saúde da Família, LACEN, laboratório municipal,  Hospital Universitário João Barros Barreto - referência estadual, complexo penitenciário Marituba. 

A partir das visitas são identificadas áreas críticas nos aspectos técnicos e administrativos em relação à estratégia e às atividades de controle da tuberculose. Na sexta-feira haverá reunião devolutiva da visita, com as recomendações para Estado e municípios.

Desde a última visita, realizada em 2011, o Pará avançou no que diz respeito ao trabalho executado pelo gestor estadual, no cumprimento do cronograma de monitoramento e na normatização para redefinir o fluxo de liberação de medicamentos para os municípios. No entanto, ainda precisa expandir o tratamento diretamente observado (TDO) com qualidade, fortalecer o diagnóstico (laboratórios) e ampliar o acesso do tratamento e diagnóstico às populações mais vulneráveis. 


Oficina sobre medicamentos reúne coordenadores de programas estaduais e da assistência farmacêutica

Nos dias 22 e 23 de agosto será realizada, em Brasília,Oficina de medicamentos de 1ª e 2ª linha para o tratamento da tuberculose. O evento é uma realização do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) e deve reunir 60 participantes.

Segundo o técnico da área de assistência farmacêutica do PNCT, Waldir Ferreira da Silva, o objetivo da oficina é promover discussão sobre medicamentos nos estados, melhorando a articulação entre os Programas Estaduais de Controle da Tuberculose (PECT) e a Assistência farmacêutica para o aperfeiçoamento da logística e do fluxo de medicamentos entre estado, regionais de saúde e unidades municipais de saúde. A partir disto busca-se garantir o controle de qualidade dos medicamentos e melhorar o acesso destes aos pacientes com tuberculose.

Na programação estão previstas apresentações, discussões e exposições sobre controle de qualidade;  perspectivas de novos medicamentos para o tratamento da tuberculose (TB) resistente; informações sobre a produção nacional de medicamentos; a questão do tratamento da TB no sistema prisional; plataformas e sistemas de informação como: Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (HÓRUS), Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose (SITETB) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN); 

O Departamento de DST Aids e Hepatites Virais também fará uma apresentação sobre a logística dos medicamentos para o tratamento da coinfecção TB/HIV nos SAES.

Serviço
Oficina de medicamentos de 1ª e 2ª linha para o tratamento da tuberculose
Data: 22 e 23 de agosto
Horário: 9h às 17h
Local: Auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) - 902 sul - Brasília/DF


Estão abertas inscrições para o VII Seminário Nacional Psicologia e Direitos Humanos

Do Conselho Federal de Psicologia

Será realizado nos dias 17 e 18 de novembro, no Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília, o VII Seminário Nacional Psicologia e Direitos Humanos. O tema deste ano é  Drogas: Diretos Humanos e Laço Social.

Durante o seminário serão discutidos os seguintes temas: a relação entre as drogas e os direitos humanos a favor de uma política solidária com o sofrimento humano; a política atual de álcool e outras drogas e as perspectivas futuras; as vulnerabilidades associadas ao consumo de drogas pela população de rua; a relação da droga entre crianças e adolescentes; e a criminalização das drogas e seus efeitos jurídicos, penais e sociais.

Durante o evento será lançada a nova campanha das Comissões de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia “Em nome da proteção e do cuidado, que formas de sofrimento e exclusão temos produzido?”que tem como objetivo trazer uma  reflexão sobre as formas veladas e sutis de violações que são geradas em nome da proteção e do cuidado. Mais do que voltar o foco para a exclusão, a campanha busca atentar a sociedade para as possibilidades de proteção e cuidado que não provocam o isolamento.

Para inscrições: http://www2.pol.org.br/inscricoesonline/seminarioDH/

Para programação: http://direitoshumanos.cfp.org.br/?page_id=12

Serviço
VII Seminário Nacional Psicologia e Direitos Humanos – Drogas: Direitos Humanos e Laço Social
Data: 17 e 18 de novembro
Local: Conselho Federal de Psicologia – SAF SUL (Setor de Administração Federal Sul), Quadra 2, Bloco B, Edifício Via Office, Térreo. Brasília – DF.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

III Simpósio de Infecções em Pacientes Transplantados recebe trabalhos científicos até 31/08

Nos dias 05 e 06 de outubro, será realizado em Porto Alegre, a 3ª edição do Simpósio de Infecções em Pacientes Transplantados. O evento será realizado no Salão Nobre da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

Para o evento, serão selecionados trabalhos científicos com enfoque na população de pacientes transplantados dentro dos seguintes módulos: Infecções fúngicas, Tuberculose, Hepatites Virais, Citomegalovirus e Vacinas. Serão selecionados, para apresentação, apenas um trabalho de cada módulo.

Serão aceitos até três (3) resumos por inscrição paga. Todos os resumos deverão conter título, autores e respectivas instituições. Respeitando o limite de 2.150 caracteres (não incluindo espaços) o resumo deverá conter: Introdução; Objetivos; Materiais e Métodos; Resultados; Conclusões. 

O resumo não deverá conter citações bibliográficas, nem lista de referências bibliográficas, e deverá ser enviado para o e-mail pesquisabiomol@santacasa.tche.br até 31 de agosto.

Os autores dos resumos (abstracts) selecionados para apresentação serão notificados por e-mail até 5 de setembro. O melhor trabalho apresentado será contemplado com prêmio de R$ 500, em dinheiro. O segundo lugar receberá como prêmio a segunda edição do livro Métodos e Diagnósticos, da editora Artmed.

Tanto os trabalhos selecionados para apresentação, como os demais submetidos e aceitos pela Comissão Avaliadora, serão disponibilizados aos participantes no evento, por meio de mídia eletrônica (CD).

Veja a programação aqui

Serviço
III Simpósio de Infecções em Pacientes Transplantados
Data: 05 e 06 de outubro
Horário: 14 às 21h (05/10) e 9h30 às 17h30 (06/10)
Local: Salão Nobre da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre


Para mais informações: pasqualotto@ufcspa.edu.br


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Inscrições abertas para curso gratuito de Avaliação Econômica de Projetos Sociais

A Fundação Itaú Social realiza, de 10 de setembro a 26 de novembro, o curso gratuito de Avaliação Econômica de Projetos Sociais nas cidades de Fortaleza, Porto Alegre, Recife (SEPLAG-PE) e São Paulo
O curso oferece aos participantes acesso a metodologias e ferramentas específicas para avaliar o impacto de projetos e calcular o retorno econômico para a sociedade. 

Podem participar gestores de projetos sociais de organizações não-governamentais, órgãos governamentais, institutos e fundações empresariais. Os inscritos devem ter experiência no uso de Excel e noções básicas de matemática financeira e estatística. 

Interessados em participar devem se inscrever até o dia 19 de agosto aqui

Outras informações em avaliacaoeconomica@itau-unibanco.com.br


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PCT/RJ realiza capacitação para assistentes sociais

Nesta quarta-feira, 15, o Programa Estadual de Controle da Tuberculose realiza capacitação sobre “Tuberculose e benefícios sociais” para assistentes sociais.

O objetivo é sensibilizar aqueles que atuam no controle da tuberculose sobre a importância dos benefícios sociais para o acesso aos serviços e adesão ao tratamento, e os que atuam em outras áreas, como educação e assistência, sobre aspectos gerais da doença.

O evento contará com a apresentação dos resultados da pesquisa: “Inserção dos assistentes sociais nos programas municipais de controle da TB no estado do RJ”.

Além dos aspectos clínicos sobre o tratamento da TB, também serão discutidos temas referentes à importância de uma rede integrada de referência e contra referência, do acesso aos benefícios previdenciários, Programa Bolsa Família, intersetorialidade, entre outros.

Este primeiro encontro é uma bela iniciativa do estado do Rio de Janeiro, visto que trabalhar a intersetorialidade para melhoria do acesso aos serviços de saúde e contribuir para adesão ao tratamento é um dos grandes desafios para os Programas de Controle da Tuberculose.


Vale a pena replicar!

Parceria Stop TB lança chamada para financiamento de projetos comunitários para o controle da tuberculose

A parceria Stop TB lançou novo edital para o fomento de ações de base comunitária sobre  tuberculose (TB). O objetivo é apoiar atividades de articulação estratégica (advocacy) e mobilização social destinadas a sensibilizar e capacitar as comunidades no envolvimento direto na luta contra a TB.

Podem participar da seleção, organizações da sociedade civil de países afetados pela TB, especialmente as de base comunitária, com pelo menos um ano de atividade registrada, ou seja, vale a data do certificado de registro da organização (CNPJ).

Se a sua instituição não preencher os requisitos exigidos, é possível apresentar projeto em parceria com alguma outra organização que tenha toda a documentação necessária. Além disso, cabe destacar que este processo seletivo acontece todos os anos e ainda que não seja possível participar desta rodada, talvez fosse interessante preparar a documentação da instituição para participar da próxima.

Os selecionados receberão bolsas de 5.000 a 20.000 dólares e o projeto proposto deve ser executados em até 12 meses. É importante observar cuidadosamente as diretrizes do edital e as informações sobre como preencher o formulário de candidatura.

Linhas de Projeto para o Brasil

Nem todas as linhas para execução dos projetos são cabíveis ao Brasil. Das 11 linhas de projeto descritas no edital (listadas de A à K), as organizações brasileiras podem participar:

A - Identificação de ativistas da saúde e pessoas afetadas pela TB com potencial para desenvolver suas habilidades e incentivar a inclusão e participação de outras pessoas ampliando as ações de advocacy (articulação) em nível nacional. 

B - Capacitar/subsidiar, representantes da comunidade e da sociedade civil afetada pela TB com as ferramentas e os conhecimentos mais recentes relacionadas à TB, TB multi-resistente (MDR) e coinfecção TB/HIV;

F- Apoiar o trabalho dos ativistas (capacitados por meio desta subvenção) durante o período de execução do projeto (até 12 meses) e/ou ajudá-los a atingir os objetivos estabelecidos (dialogar com os parlamentares,  cumprir os planos de trabalho de advocacy desenvolvidos durante a capacitação, relatar/informar sobre temas da TB de interesse da sociedade) e o monitoramento destes para melhorar os programas de TB por meio das ações de advocacy.

G - Estabelecer um rede de ativistas de TB, com alto nível de conhecimento, capazes de conduzir ações de advocacy (articulação estratégica) em eventos nacionais, uma rede de pessoas proativas e preparadas para  capazes de se engajar e se articular em convocatórias nacionais, qualificados e treinados para atuarem em eventos internacionais, que mantenham uma página no Facebook (ou outras ferramentas de rede social) dando visibilidade ao trabalho desenvolvido (atividades realizadas e resultados obtidos) e conectando-se com outras pessoas e redes de outros países que utilizam meios, como blog e twitter, para expressar as aspirações, necessidades e prioridades de advocacy para as comunidades afetadas pela tuberculose;

I - Criar e/ou subsidiar redes de colaboração existentes com o objetivo de aumentar o investimento nacional do Ministério da Saúde em ações referentes à tuberculose, e colaborar com outras redes de outros países/regiões.

J - Facilitar a colaboração/articulação entre os responsáveis pelos programas de aids e tuberculose.

O projeto pode contemplar mais de uma atividade listada acima. No entanto, cada organização deverá apresentar APENAS UM projeto.

Perfil e Documentação

Para participar da seleção, as organizações devem:
  • ter uma estrutura básica de gestão e processos em andamento;
  • ser solvente, ou seja, ter as contas em dia, com ou sem financiamento da Stop TB Partnership;
  • representar e servir uma comunidade específica, como as pessoas vivendo com TB, TB multirresistente ou coinfectados TB/HIV, mulheres, crianças, comunidades pobres/negligenciadas, ou pessoas que vivem em áreas rurais remotas com carga significativa de TB;
  • ter um histórico de atividades realizadas com resultados e produtos tangíveis na área de advocacy ou mobilização social;
  • ter uma estratégia claramente definida com Missão, Visão e um conjunto de objetivos;
  • ter experiência no fornecimento de apoio local para as comunidades;
  • ter articulações com outros setores e/ou instituições de saúde;

Para participar da seleção, as inscrições devem:
  • ser devidamente preenchidas (com todos os campos obrigatórios concluídos);
  • ser recebido pela Stop TB Partnership, juntamente com todos os elementos comprovativos antes da data limite de candidatura (30/09);
  • não exceder 20.000 dólares na execução do projeto;
  • não exceder 12 meses de duração;
  • objetivos claramente definidos, atividades e resultados (indicadores/medidas) que poderão ser alcançados por meio do projeto específico para os quais o financiamento está sendo solicitado;
  • ter documentação para confirmar que é uma organização registrada (CNPJ, ata de fundação e estatuto) e estar em funcionamento há pelo menos um ano completo (de acordo com a data exibida no certificado de registro);
  • o orçamento gastos em custos salariais e administrativos não pode exceder 25% do orçamento total. O resto do financiamento deve ser gasto em atividades relacionadas com os objetivos diretos do projeto (75% em atividades e 25% sobre os vencimentos para custos administrativos);
  • concordar em fazer parte da rede de ativistas da Parceria Stop TB e compartilhar seus conhecimentos por meio da plataforma. Para fazer parte da rede, basta acessar o link  http://www.stoptb.org/getinvolved/joinus.asp, preencher o formulário Stop TB Partnership Application Form. Importante acompanhar o preenchimento do formulário por meio do checklist disponibilizado.

No ato da inscrição é imprescindível anexar uma cópia do certificado nacional de pessoal jurídica (CNPJ), a ata da fundação e o estatuto.

Inscrição

A inscrição deverá ser realizada até 30 de setembro. Para se candidatar, basta acessar a página http://www.stoptb.org/global/awards/cfcs/, criar um login e uma senha.

Ao acessar a página é possível preencher o formulário de inscrição e anexar os documentos exigidos para participar da seleção por meio do Application Tracking System (para o upload dos arquivos).

A Stop TB Partnership também disponibilizou um guia para auxiliar no preenchimento do formulário de inscrição, bem como orientar a construção do projeto.

Guia para construção do Projeto

Neste link há um guia de auxilio ao preenchimento do formulário de inscrição online e construção de um projeto conciso e competitivo. O guia está disponível em inglês, francês e espanhol (ao final da página no site).

Recomenda-se leitura deste guia antes (para preparação do projeto) e durante a inscrição para que nenhuma das etapas seja esquecida. TODOS os campos do formulário online devem ser preenchidos e os documentos exigidos anexados.

Segue, abaixo, explicação breve sobre os 10 itens abordados pelo guia. O objetivo é auxiliá-los na construção do projeto pelo claro entendimento do guia. Não substitui a leitura do mesmo! 

1. O projeto deve conter uma breve introdução sobre a sua proposta inovadora e o plano de execução das atividades propostas, levando em consideração às linhas de projeto de A à K listadas acima. cabe destacar a necessidade de se identificar claramente com qual das linhas o seu projeto irá trabalhar e como irá trabalhar os temas de saúde à(s) comunidade(s) escolhida(s) para o projeto.

2. O projeto deve conter no máximo 3 objetivos que devem seguir o método SMART, ou seja, os objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, que buscam resultados concretos e seja executado em tempo oportuno. A guia apresenta um exemplo claro do que é um objetivo SMART de um que não é SMART. Além disso, contém um checklist que auxilia na construção dos objetivos.

3. Depois, é preciso enumerar e descrever as atividades e intervenções específicas que a organização pretende desenvolver para cumprir com os objetivos propostos. As atividades devem ter como foco o advocacy e compromisso com a comunidade. O objetivo desta subvenção NÃO é desenvolver e imprimir materiais, mas incentivar e empoderar as comunidades, mobilizar e estimular melhoria no acesso aos serviços de saúde.

4. Em seguida, é necessário preenchimento do quadro de objetivos-atividades-resultados para que seja possível visualizar como todo o projeto está interligado (este quadro está descrito no ponto 4 desta guia com um exemplo de quadro preenchido anexado ao final).

5. Quanto ao plano de trabalho, o recomendado é que seja desenhado de acordo com o formato que a organização usa normalmente.

6. É importante incluir também como essa atividade ou intervenção será monitorada. Esse monitoramento pode ser realizado por meio da coleta de dados que será capaz de medir o alcanço dos objetivos de forma rotineira, garantindo uma gestão responsável.

7. Ah! O tempo! Todo o projeto deverá ser executado em, no máximo, 12 meses. Então é preciso determinar no planejamento em quanto tempo este projeto será executado.

8. Atualmente não dá para falar em projeto e não falar em sustentabilidade. No formulário de inscrição online há um campo para descrição de um planejamento que garanta a continuidade das atividades iniciadas, por meio deste projeto, após o término da subvenção.

9. Este item destaca a importância da articulação entre diferentes atores. Assim sendo, a guia questiona como a organização trabalha a questão da articulação, abordando novos parceiros e/ou intensificando os laços já existentes.

10. E por último, é essencial detalhar o plano financeiro para cada atividade.

Duas instituições brasileiras já foram selecionadas em outras rodadas deste edital. A BemFam, que foi contemplada na 1ª e na 2ª rodada e o CEDAPS que teve projeto aprovado na 2ª rodada. (Veja a lista dos vencedores de todas as rodadas anteriores aqui)

Estamos na 5ª rodada! Por que perder esta oportunidade? Com uma ideia inovadora e seguindo as diretrizes do edital é possível obter sucesso nesta seleção. Além disso, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) pode orientar tecnicamente a construção dos projetos.

Para maiores informações/orientações:
Ana Cecília Fraga
Email: ana.fraga@saude.gov.br
Tel: (61)32138029

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nesta quarta, Rio de Janeiro realiza debate sobre tuberculose na Escola do Legislativo

O deputado estadual Gilberto Palmares (PT/RJ), presidente da Frente Parlamentar de Mobilização e Combate ao HIV e Tuberculose do Rio de Janeiro, convida para o debate na Escola do Legislativo para avaliar as políticas públicas na diminuição dos indicadores da tuberculose no estado. O evento acontecerá no auditório da Escola do Legislativo, no dia 15 de agosto, às 10h.

O evento contará com a participação da Dra. Margareth Dalcolmo, pesquisadora do Centro de Referência Prof. Hélio Fraga (CRPHF), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), instituição nacional de referência do SUS para tuberculose; de Maria Célia Vasconcelos, subsecretária de Assistência Social e Direitos Humanos; de Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde; e Wanda Lúcia Branco Guimarães, cordenadora do CEDAPS (Fórum ONG TB/RJ). A mediação do debate ficará a cargo do deputado Gilberto Palmares, presidente da Frente Parlamentar de Combate à Tuberculose.

A questão da tuberculose, segundo o deputado Gilberto Palmares, não é apenas de saúde, mas intersetorial, uma vez que é preciso melhorar as condições de habitação dos doentes e fornecer meios para que estes não abandonem o tratamento, como vale transporte e cestas básicas. 

"O Estado do Rio de Janeiro ostenta o triste título de campeão nacional de tuberculose. Faz-se necessário melhorar as condições para que os doentes deem continuidade ao tratamento. Além disso, apesar de a tuberculose ser um problema gravíssimo, muitos parlamentares da área de saúde não estão envolvidos no combate à doença. É preciso que todos se engajem nessa luta", alerta.

Serviço
Debate para avaliar as políticas públicas na diminuição dos indicadores da tuberculose no RJ
Data: 15 de agosto (quarta-feira), às 10h.
Local: Auditório da Escola do Legislativo
Endereço: Rua da Alfândega, nº 8 - 2º andar, Centro – RJ


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Programa de Controle da Tuberculose é destaque dentro do Sistema Prisional do Estado

SEJAP/MA

O Programa de Controle da Tuberculose da Penitenciária de Pedrinhas é destaque no sistema prisional do Maranhão. Hoje o programa atende todo o Complexo Penitenciário além do Centro de Custódia de Presos de Justiça do Anil (CCPJ/Anil) totalizando 2.705 internos.

Foram diagnosticados, através do programa, 211 casos de tuberculose pulmonar entre os presidiários, o que representa um percentual de 7,8% da população carcerária atendida.

Um convênio entre a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) e o Fundo Global em parceria com as Coordenações Municipal e Estadual de Controle da Tuberculose e ainda com o Comitê Metropolitano de Tuberculose e o laboratório Lacen disponibilizou aos internos os serviços de Raios-X do Tórax e a implantação do laboratório para realização das baciloscopias de escarro. Os serviços funcionam mo novo Núcleo de Atenção á Saúde da Penitenciária de Pedrinhas (prédio novo totalmente reformado).

Para os detentos diagnosticados com Tuberculose são disponibilizados medicações para tratamento que são fornecidos regularmente pela Secretaria de Estado da Saúde e ainda acompanhamento mensal pela médica do programa com o auxilio de duas enfermeiras, tudo isso sem a necessidade da retirada do interno para uma Unidade Básica de Saúde já que a Penitenciária conta com o Núcleo de saúde em suas dependências, além de uma ambulância 24 horas por dia.

Nos dois primeiros meses de funcionamento da sala de Raio-X do Núcleo de Saúde foram realizados 62 exames de Raio-x do Tórax dos Sintomáticos Respiratórios. De acordo com o resultado apresentado, sete mostraram imagem radiológica sugestiva de tuberculose, destes foram confirmados quatro e logo foi dado inicio ao tratamento.

O primeiro semestre de 2012 somou um total de 431 exames de escarro referentes as baciloscopias de 288 detentos das Penitenciária de pedrinhas, Casa de Detenção (CADET), Centro de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas e do Anil, Penitenciária São Luís I e II, Centro de Detenção Provisória (CDP), Centro de Triagem, Penitenciária Feminina e do Quartel da Policia Militar. Ingressantes no sistema e os que mantêm contato com pacientes tuberculosos também passam por exames na instituição.

O Secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sergio Tamer, comemora o êxito do programa oferecido pela Sejap. “O novo aparato instrumental e humano ofertados pelo Programa de Controle da Tuberculose têm sido primordiais para o sucesso do projeto”, frisou.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Em discurso no Congresso Nacional, Benedita da Silva reforça a importância da luta contra Tuberculose

Nesta terça-feira, 7, a deputada federal e vice-presidente da Frente Parlamentar pela Luta contra Tuberculose, Benedita da Silva (PT/RJ) realizou discurso na Câmara dos Deputados, referente à sua participação no 8º Encontro Comunitário de Tuberculose, realizado na segunda-feira em alusão ao Dia Estadual de Conscientização e Mobilização no Combate à Tuberculose no Rio de Janeiro.

Em seu discurso, Benedita lembrou que apesar dos esforços empreendidos pelo Brasil, a tuberculose ainda é grave problema de saúde pública e destacou que a  principal dificuldade enfrentada pelo setor da saúde, para reduzir a incidência de tuberculose, é enfrentar a vulnerabilidade social das populações atingidas.

Ressaltou ainda que no que se refere às ações de combate à doença, o Brasil avançou muito nos últimos anos e foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde por ter conseguido antecipar uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), ao reduzir o número de pessoas com tuberculose em 38,4%, e a taxa de mortalidade para 35,8% em dez anos.

Estas ações foram realizadas pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde (PNCT/MS), que privilegia a descentralização das medidas de controle para a atenção básica, ampliando o acesso da população. 

Em consonância com a atuação do PNCT, que desde a inserção da tuberculose no Plano Brasil sem Miséria, em 2011, tem se articulado à assistencia social para o desenvolvimento de ações conjuntas no enfrentamento da doença, a deputada acredita que é preciso ampliar as articulações intersetoriais, envolvendo os diversos setores do governo e da sociedade civil, para garantir os direitos das pessoas com tuberculose e ampliar as ações de controle da doença.

Frente Parlamentar pela luta contra a tuberculose

A Frente Parlamentar pela luta contra a tuberculose foi formalmente instalada em maio deste ano e contou com a adesão de 220 parlamentares. Reivindicação antiga de ativistas e gestores da saúde pública, se materializou a partir da iniciativa do deputado Antônio Brito (PTB/BA) com o objetivo de acompanhar a política nacional de controle da tuberculose e contribuir para o enfrentamento desta doença por meio do aperfeiçoamento da legislação relacionada à saúde, assistência social e outras políticas vinculadas, a partir das comissões temáticas nas duas Casas do Congresso Nacional.

Em menos de dois meses de atuação, a Frente consolidou sua primeira ação por meio da aprovação da emenda ao artigo 51 da Lei de Diretrizes Orçamentarias 2013, que dispensa a detenção do Certificado de Entidades Beneficente de Assistência Social (CEBAS) para o repasse de recursos às entidades privadas sem fins lucrativos que atuam na área de prevenção, promoção e atenção às pessoas vivendo com HIV/aids, hepatites virais, tuberculose, hanseniase, malária e dengue.

Esta conquista é resultado da articulação entre governo e sociedade civil e da participação efetiva dos parlamentares que tem contribuído politicamente no enfrentamento da doença.

Leia abaixo o discurso da deputada na integra.

"O 8º Encontro Comunitário de Tuberculose foi realizado ontem, no meu estado do Rio de Janeiro. Pude participar desta iniciativa importante listada no rol das ações da sociedade civil organizada e governo, que foi realizado em alusão ao Dia Estadual de Conscientização e Mobilização no Combate à Tuberculose no Rio de Janeiro.

A iniciativa do Fórum Estadual das ONGs na Luta contra a Tuberculose do Rio de Janeiro, em parceria com o Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PCT/SES/RJ), é pioneira no combate à enfermidade e tem, a cada edição, avançado e criado mais consciência e alerta na sociedade, estabelecendo uma parceria entre agentes de saúde, moradores, pacientes e familiares.

O objetivo do encontro foi reforçar as atividades de mobilização e, sobretudo, fomentar o debate sobre os principais entraves ao controle da tuberculose.

Apesar dos esforços empreendidos no Brasil pelo governo federal através do “Plano Nacional de Controle da Tuberculose” esta doença constitui-se, ainda, em importante ameaça para a saúde pública.

Envolvimento e comprometimento da comunidade. Essa parece ser a chave para avançar no controle social da tuberculose. Mas isso pressupõe mudança de atitudes e de comportamentos dos moradores de comunidades com grande registro de casos, num processo histórico e cultural.

Além do acompanhamento de indicadores, nosso grande desafio é vencer a vulnerabilidade social das populações, principal dificuldade do setor de saúde pública para reduzir a incidência de tuberculose.

Minha experiência na gestão de assistência Social – seja a nível nacional como estadual é que a maioria dos pacientes de baixa ou nenhuma fonte de renda não tem condições de dar continuidade ao tratamento. Nossas ações de integração do serviço de saúde com o de assistência social foi a solução encontrada para avançar nesse campo.

A criação de mecanismos nos movimentos comunitários no controle da Tuberculose consistiu na criação de estratégias para detecção precoce da tuberculose, principalmente, orientando aquelas pessoas com suspeita da doença de ir ao posto de saúde mais próximo da residência. Também vimos que as pessoas que colaboram para a prevenção e ajudam no tratamento dos vizinhos seja acompanhando o paciente na tomada de seus medicamentos ou mesmo fazendo algum tipo de prática educativa com a população daquela comunidade. Por isso é fundamental essa parceria.

No Brasil, a formulação e implementação das políticas de controle da tuberculose foram assumidas por instituições estatais e filantrópicas ao logo da história. Para avançar ainda mais, incorporando novos agentes nesse combate precisamos que se amplie a integração entre Educação e Saúde interligando o tema nos currículos escolares e universitários, para que haja maior inclusão de populações indígenas, deficientes e carcerária nas discussões sobre tuberculose.

Além disso, precisamos fortalecer os vínculos dos programas de Aids e Tuberculose, a fim de ampliar a efetiva implantação do teste rápido para o diagnóstico do HIV, com aconselhamento de qualidade, e que seja pautado como linha transversal de qualquer trabalho, ação ou pesquisa em Tuberculose, a atenção a questões de raça, cor e gênero.

No campo de combate à doença, nosso país também avançou muito nos últimos anos. O Brasil conseguiu antecipar uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), ao reduzir o número de pessoas com tuberculose em 38,4%, e a taxa de mortalidade para 35,8% em dez anos. O reconhecimento é da Organização Mundial da Saúde, que esperava o alcançar da meta somente em 2015.

As ações foram realizadas pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), que privilegia a descentralização das medidas de controle para a atenção básica, ampliando o acesso da população.

O Governo Federal vai investir R$ 52 milhões para ampliar, em seis vezes, a produção nacional da vacina BCG contra a tuberculose. O Ministério da Saúde, que liderou a ação no âmbito do Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis), firmou convênio com a Fundação Ataulpho de Paiva (FAP) – Instituição produtora da vacina – que prevê a construção de nova planta industrial, em Xerém (RJ). Atualmente, o pólo industrial fica no centro do Rio de Janeiro e produz 10 milhões de doses por ano, sendo a maior parte para consumo interno.

O Brasil produz, internamente, 94% das vacinas fornecidas à população. Os laboratórios públicos produzem, ao todo, 21 vacinas atualmente. Em 2012, o Ministério da Saúde investirá mais de R$ 200 milhões na produção nacional de vacinas no Brasil, com as contrapartidas de R$ 100 milhões dos laboratórios públicos, serão investidos um total de R$ 300 milhões. Isto é cinco vezes mais do que foi aplicado nos últimos cinco anos (entre 2007 a 2011 foram R$ 60 milhões). Estas ações integram o Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis), lançado no início do ano pelo Ministério da Saúde.

Aqui na Câmara tivemos um amplo debate sobre o combate à doença, inclusive sobre a proibição de patentes para estes medicamentos do Brasil, na Comissão de Seguridade Social e Família, na qual sou titular.

Temos cerca de 16 milhões de brasileiros que sofrem hoje com as chamadas doenças negligenciadas, aquelas que não são objeto de pesquisa por parte da indústria farmacêutica, porque atingem parcelas da população de renda mais baixa, como a malária e a tuberculose. Temos que enfrentar esta realidade com mais investimentos públicos e também com participação da sociedade civil.

Além de aumentar os recursos, precisamos implantar estratégias mais integradas com programas como Saúde da Família e disponibilizar a dose fixa combinada de medicamentos, facilitando a adesão ao tratamento. A inclusão da tuberculose no Plano Brasil sem Miséria, um dos principais programas deste governo, foi um avanço que precisamos destacar.
Muito Obrigada".

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Em São Paulo, Oficina discute controle da tuberculose em ambientes prisionais


Nesta quarta-feira (8) está sendo realizada, em São Paulo, a Oficina Conselhos da Comunidade e TB: "Construindo Parcerias". Durante dois dias, conselheiros da comunidade de cada estado participante, técnicos do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde(PNCT/MS), coordenadores de programas estaduais de tuberculose e coordenadores de estado de saúde prisional se reúnem para discutir formas de colaboração para o controle da tuberculose em ambientes prisionais. 

Na cerimônia de abertura, o coordenador adjunto do PNCT/MS, Fabio Moherdaui, apresentou panorama geral sobre a tuberculose no Brasil e no sistema prisional, do ponto de vista clínico e epidemiológico, para que os conselheiros da comunidade pudessem se apropriar deste conhecimento para a construção de um plano de trabalho conjunto ao final do evento.


A idéia é integrar saúde, justiça e mobilização social, para a implementação de ações para o controle da tuberculose entre a população privada de liberdade (PPL) dos estados participantes.

A oficina é uma realização do PNCT com apoio da área técnica de saúde prisional do Ministério da Saúde e da Ouvidoria do Sistema Penitenciaria, vinculada ao Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e se destina aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que são considerados prioritários em decorrência da alta incidência de tuberculose e contingente de pessoas privadas de liberdade.

Conselhos da Comunidade

O Conselho da Comunidade é um órgão do Poder Judiciário criado para efetivar a participação da sociedade, por meio de representantes de diversos segmentos, na execução das penas criminais, principalmente no que se refere às detenções e ao retorno ao convívio familiar e social do egresso (ex-detento).

Os conselhos têm como responsabilidade fiscalizar unidades prisionais e as condições de cumprimento de pena, relatando aos órgãos federais de justiça quaisquer irregularidades. Além disso, buscam parcerias com empresas e instituições para a promoção do trabalho e renda lícita, e desenvolvem atividades socioeducativas para incentivar o preso e egresso a retornar ao trabalho e aos estudos.

Oficina em Recife

A primeira edição da Oficina Conselhos da Comunidade e TB: “Construindo Parcerias” foi realizada em junho e contemplou os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazônia, Pernambuco, Bahia e Ceará, também prioritários em decorrência da alta incidência de tuberculose e contingente de pessoas privadas de liberdade.  O evento foi muito bem recebido pelos participantes, que agradeceram a oportunidade por meio de vários e-mails.


Acesse aqui para download dos materiais trabalhados durante a oficina! 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

São Paulo recebe a Reunião de Coordenadores dos Programas de Tuberculose das Américas


Começou, nesta terça-feira (7), em São Paulo, a Reunião de Coordenadores dos Programas de Tuberculose da Região das Américas. O Brasil foi escolhido para sediar a reunião, este ano, devido ao papel de liderança que vem desenvolvendo no controle da tuberculose (TB), em nivel regional e global.

O evento é uma realização do Programa Regional de Tuberculose da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com o apoio do Ministério da Saúde do Brasil. Participam da reunião autoridades nacionais e internacionais e representantes da sociedade civil.

Durante cinco dias serão discutidas estratégias para o controle da TB em grandes centros urbanos, o controle da TB resistente, a questão dos determinantes sociais em saúde e a incorporação de novas tecnologias de diagnóstico e tratamento. A partir dessas temáticas será possível iniciar diálogo com ampla participação de gestores e representantes da sociedade civil engajados na luta contra a tuberculose.

Compuseram a mesa de abertura, a representante da Organização Panamericana de Saúde (OPAS/Washington), Mirtha Del Gramado, a representante da Organização Mundial de Saúde (OMS/Genebra), Diana Weil, o deputado e presidente da Frente Parlamentar pela luta contra a tuberculose, Antônio Brito (PTB); o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde do Brasil (PNCT/MS), Draurio Barreira e a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose no Estado de São Paulo, Vera Galesi.

O deputado Antônio Brito ressaltou a importância da articulação entre governo e sociedade civil organizada e o papel que pode ser exercido pelo Parlamento na luta contra a tuberculose. Segundo ele, o Brasil provou que é possível se articular tecnicamente e politicamente para o enfrentamento desta doença. "É importante levar dados e informações sobre TB para o Parlamento, para que este possa se articular e apresentar projetos de lei que favoreçam os doentes", incentivou. 

Brito relatou que, em menos de dois meses de formação, a Frente Parlamentar pela Luta contra a Tuberculose já se encontra em pleno exercício. A aprovação da emenda ao artigo 51 da Lei de Diretrizes Orçamentarias 2013, que desvincula a obrigatoriedade de detenção do CEBAS para a liberação de recursos para as organizações não governamentais, consolidou a primeira ação da Frente. "Agora temos dois novos desafios: buscar recursos para investir em pesquisas e em ações da sociedade civil para o controle da tuberculose".

O coordenador do PNCT, Draurio Barreira, destacou que além do trabalho junto ao legislativo e aos ativistas e movimentos sociais, é importante ampliar as articulações intersetoriais para garantir os direitos das pessoas com tuberculose e contribuir com a adesão ao tratamento a partir do recebimento de benefícios sociais e acesso a programas já existentes, diminuindo a taxa de abandono e conseqüentemente a incidência das manifestações multirresistentes. 

Apesar de ainda constar na lista dos 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo, o país não possui índices alarmantes de tuberculose causada por bacilos resistentes, isto é, que não respondem aos medicamentos de primeira linha, como ocorre em outros países da região.



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

São Paulo recebe o Encontro de Coordenadores dos Programas de Controle da Tuberculose do Mercosul

Nos dias 6 e 7, será realizado, em São Paulo, o Encontro de Coordenadores dos Programas de Controle da Tuberculose dos Estados Partes e Associados do Mercosul, que além de discutir ações de controle da tuberculose nestes países e nas regiões de fronteiras para subsidiar a reunião de ministros da saúde do Mercosul, tem como objetivo estabelecer fluxos e referências de detecção de casos, vigilância e tratamento adequado, entre outros temas.

Participam deste encontro, coordenadores dos programas de controle da tuberculose nos Estados Partes e Associados do Mercosul como Argentina, Brasil, Chile, Uruguai , Colômbia, Peru, Bolívia e Venezuela.

Representantes dos programas de tuberculose de estados e municípios brasileiros que fazem fronteira também farão parte dessa discussão. Apesar de não ser um estado de fronteira, o estado de São Paulo recebe muitos estrangeiros e por esta razão também fará parte e sediará a reunião.

O evento é promovido pelo Ministério da Saúde com apoio da Organização Pan Americana da Saúde (OPAS) e representa uma das primeiras reuniões do Brasil após assumir a presidência pro tempore do Mercosul. No entanto, o encontro já estava acordado desde a Reunião de ministros da saúde do Mercosul, realizado em dezembro de 2011, em Montevidéu. 

Com a criação da área de cooperação internacional no Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), além da articulação e integração das ações entre os países, os estados e municípios brasileiros fronteiriços também passam a ser prioridade. Desta forma, estão sendo acordadas outras reuniões e seminários como este junto aos países vizinhos.

SVS disponibiliza a nova programação do Sistema Nacional de Vigilância revisada


Da SVS

Já está disponível no site da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) a Programação de Ações do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde revisada, no sentido de adequá-la às regras de transição pactuadas em abril deste ano no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), ao Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) e ao atual quadro epidemiológico brasileiro.

A programação está organizada em dois eixos:

I – Ações prioritárias do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SNVS) oriundas do Pacto pela Saúde e integrantes do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) – a partir de diretrizes do Plano Nacional de Saúde. Este eixo articula metas e seus parâmetros presentes nas regras de transição e no COAP, com ações relevantes para o SNVS;

II – Ações prioritárias para o SNVS – com base em critérios epidemiológicos, este eixo relaciona objetivos estratégicos, metas e parâmetros às ações essenciais para a consecução de resultados esperados no âmbito do SNVS.

A programação, mesmo não tendo caráter obrigatório, destina-se a estados, Distrito Federal e municípios. Contudo, para os entes das regiões que forem formalizar o COAP, que substitui os pactos de gestão, é obrigatória no que se refere às ações vinculadas aos indicadores universais e específicos. Quando adotada, deve servir como instrumento orientador, sendo facultada a inclusão de ações de pertinência local, guardando coerência com as prioridades do quadro epidemiológico da região de abrangência e constantes no plano de saúde.

Confira abaixo:

 - Instrutivo da Programação das Ações do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.

 - Programação de Ações do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.


8º Encontro Comunitário de Tuberculose no Rio de Janeiro


Por Carlos Basília

O Fórum Estadual das ONGs na Luta contra a Tuberculose RJ em parceria com o Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PCT/SES/RJ) promoverá, no dia 06 de agosto de 2012, o 8º Encontro Comunitário de Tuberculose.

O objetivo do encontro é reforçar as atividades de mobilização e, sobretudo, fomentar o debate sobre os principais entraves ao controle da tuberculose. O evento é realizado em alusão ao Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Tuberculose no Rio de Janeiro - 6 de agosto, criado pela Lei Estadual nº 5054/2007.

O Encontro Comunitário de Tuberculose também busca o fortalecimento do controle social no SUS, traçar estratégias coletivas de intervenção e articulação política voltadas à promoção da saúde, melhoria do acesso ao diagnóstico e tratamento, redução do abandono, benefícios sociais, combate ao estigma e à discriminação e a defesa dos direitos humanos das pessoas com tuberculose. 

Na ocasião, um seminário fará uma retrospectiva da atuação do Fórum ONGs TB em seus nove anos de existência e uma avaliação do atual cenário das políticas de enfrentamento da tuberculose e suas diferentes interfaces: sustentabilidade das ações comunitárias; advocacy, comunicação e mobilização social

Serviço
8º Encontro Comunitário de Tuberculose
Dia: 6 de agosto
Horário: 8:30 às 17:30h
Local : Hotel Atlântico Copacabana - Rua Siqueira Campos, 90 – Bairro Copacabana, Rio de Janeiro (em frente à estação do Metrô Siqueira Campos).



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

RJ realiza capacitação em busca do abandono zero no tratamento da tuberculose

Por Carlos Basília

O Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PCT/SES/RJ), em parceria com o Fórum ONGs Tuberculose do Estado do Rio de Janeiro, realizou no dia 27 de julho,  Oficina de Capacitação para Formação de Cuidadores Rumo ao Abandono Zero, dirigida à lideranças comunitárias e ativistas de Organizações Não Governamentais que atuam na prevenção da tuberculose em diferentes pontos do Estado. O evento aconteceu no Hotel Regina, Rio de Janeiro. 

Ao longo dos trabalhos, a equipe técnica do PCT e convidados, expuseram uma série de indicadores sobre o atual quadro da tuberculose e sua coinfecção com o HIV/aids, instrumentalizando-os quanto às estratégias a serem adotadas na interlocução, acompanhamento e suporte de pessoas afetadas pela tuberculose, visando incentivá-las no processo de tratamento e evitar o abandono. 

Já na mesa de abertura; foi destacado, tanto pela coordenação do PCT, como pelas demais representações; a importância estratégica de ações articuladas entre os profissionais de saúde e lideranças comunitárias locais, de forma a cobrir eventuais lacunas no processo, garantir a adesão e continuidade ao tratamento e a adoção de medidas preventivas e profiláticas nas áreas de maior incidência epidemiológica.

Outra questão que mereceu destaque pelos palestrantes, foi a necessidade de uma formação acadêmica dos profissionais de saúde, nas mais diferentes especialidades, a partir de uma lógica da estratégia de Saúde da Família, com vistas àquilo que se convencionou chamar de “prevenção primordial”. 

Nas falas das lideranças comunitárias ficou evidente, as dificuldades encontradas na ponta, desde o diagnóstico precoce dos casos de tuberculose, a realização dos exames exigidos, acesso aos benefícios legais que esses pacientes têm direito e até mesmo ao tratamento.